Eu quero ser uma caneta,
para escrever,
e, de preferência, preta.
Eu quero ser um lápis de cor
Para pintar um desenho,
Que esteja incolor.
Eu quero ser uma régua
Para poder medir,
Mas também tenho de ter uma trégua,
Ou então deixo-me dormir.
Eu quero ser uma calculadora,
Para ajudar a fazer contas
E em menos de nada,
Elas estão prontas.
Eu quero ser um compasso
Para fazer circunferências,
E também usar as minhas inteligências.
Eu quero ser um estojo,
Para os objectos guardar,
E com eles
Também tenho que falar.
Miguel Batista
Texto enviado pela prof de LP (Margarida Lopes)
0 comentários:
Postar um comentário