Numa manhã cheia de sol, estava a Catarina no sofá a ver televisão. Passado algum tempo, teve uma ideia e foi partilhá-la com a mãe.
A mãe disse-lhe que podia ir para a casa deles antiga, mas não podia ir sozinha:
- Posso levar alguns amigos? – perguntou ela.
- Sim – respondeu a mãe dela – mas só se me prometeres que te portas bem.
- Sim, mãe, eu prometo. – respondeu ela toda feliz – Posso ir convidá-los?
- Sim – respondeu-lhe a mãe!
Vestiu-se à pressa e foi ter a casa da Leila.
Bateu à porta e Leila abriu-a. Foram para o quarto dela e a Catarina, toda contente, pergunta a Leila se quer ir até à casa antiga da família dela.
- Não sei, mas espera, vou perguntar a minha mãe se posso ir!
Ela foi, perguntou à mãe, mas veio muito rápido. Catarina pensou que a mãe da Leila tinha dito que não podia:
- Então, podes ir? – perguntou, ansiosa.
- Sim a tua mãe telefonou à minha e convenceu-a – respondeu Leila – E também telefonou a mãe da Andreia, a do Simão, a do Filipe também, a da Ana e a do Luís.
- Hum! Ainda bem, assim não tenho de andar de casa em casa - respondeu Catarina.
No dia seguinte, estavam todos à porta de Catarina à espera dela.
Depois de uma viagem longa e já com alguma fome, pararam para comer alguma coisa. Fizeram-se novamente a estrada.
Quando chegaram, dividiram-se pelos quartos e chegaram a um acordo. Quando acabaram de arrumar as coisas lá em cima, foram para a cozinha, enquanto as raparigas faziam o jantar, os rapazes punham a mesa e viram televisão.
- O jantar está pronto. – disse Leila.
Sentaram-se, jantaram, conversaram e no final:
- A loiça é para vocês! – disse Catarina
- Ok – disse luís.
- E se amanhã fôssemos ao bosque? - disse Catarina.
- Sim, é uma grande ideia – disse Ana.
No dia seguinte, foram ver o tal bosque. Tudo bem até aí. Quando anoiteceu, jantaram e foram jogar ao verdade e consequência. O Luís fez à Ana:
- Verdade ou consequência?
- Consequência – respondeu ela.
- Vais lá a cima até à casa de banho, abres a torneira e fechas a água e voltas. – propôs Luís a Ana.
- Está bem. – respondeu ela.
Ela foi cheia de medo, mas Filipe foi com ela para ver se fazia o que Luís lhe tinha proposto. Lá conseguiu e, ao descer as escadas, sentiu uma mão fria nas costas. Sabem o que era? Era a antiga dona da casa.
- Ahahahahaha! – gritou Ana. E ao mesmo tempo que ela grita, as luzes apagam-se. Ana, com medo, desceu as escadas muito rápido.
Passadas algumas horas, as luzes voltaram, quando Catarina ouve a porta a abrir, mas felizmente era o pai dela.
- Então porque não foram à casa da lenha acender o quadro?
A Catarina fez sinais ao Diogo para não dizer nada.
- Chiu, chiou!! Não digam nada, amanhã de manhã vamos à procura de respostas.
Dormiram todos na sala. Ao meio da noite, a porta que estava trancada abriu-se e veio uma luz branca que parecia dizer alguma coisa, mas não se entendia o que era. Não deram importância. Passou a noite e de manhã acordaram assustadas. Lá se acalmaram e foram tomar banho, mas não disseram nada aos rapazes. Tomaram o pequeno-almoço. Os rapazes estranharam elas estarem caladas e perguntaram o que se passava.
- Nada, mas porquê? – perguntou Andreia
- Não, por nada, é que estão muito pensativas. – respondeu Simão.
E foram à aldeia comprar comida.
Quando chegaram, a casa estava toda desarrumada e tiveram de arrumá-la. Quando acabaram, já era de noite e a tal luz misteriosa apareceu e eles seguiram-na, o que os levou até a umas escadas que a Catarina nem fazia ideia que existiam. A luz subiu e eles seguiram-na. Quando chegaram lá acima, encontraram os valores mais importantes daquela casa, coisas muito antigas e de valor. A Catarina não sabia que aquilo existia, com o pó que lá havia, deixaram se dormir. Ao fim de umas horas acordaram com um barulho esquisito. Quando olharam para baixo, havia fantasmas. Eles não disseram nada e quando eles saíram, seguiram-nos e só com um tiro no ar apanharam os fantasmas que eram os empregados.
Daniela Marreiros
Texto enviado pela prof. de LP (Margarida Lopes)
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