Se eu conseguisse ver o abstracto, não era normal, porque o abstracto é para ser sentido e não visto.
Se alguém te perguntar o que sentes, dizes que estás a sentir aquilo que não se traduz, porque ninguém consegue ver o que tu sentes, bom, tu consegues “ver”, mas sabes o que sentes?
Quando sabes que estás apaixonado?
Porque te dizem que quando estás apaixonado te bate mais o coração?
Quando sabes que estás enervado?
Ou quando estás contente? Triste? Teimoso?...
Quando sabes que esse sentimento é irritação ou outras coisas?
Eu não sei, tu também não sabes. Mas quem sabe, afinal? Os sábios? Não. A mãe?? Não. O pai?? Não. Isso está dentro de ti, eu conheço quem sabe tudo o que sentes e porque o sentes. Mas afinal, quem sabe disso tudo? Eu não sei mas será que o coração sabe? Eu acho que sim, que o coração tem todos os sentimentos do mundo, mesmo dentro de ti e, cada aventura nova que tu vives, ele desperta e joga um sentimento cá para fora, que tu sabes simplesmente que o estás a sentir. Mas só o coração sabe o que jogou cá para fora.
Inês Nascimento
Texto enviado pela prof de Lp Margarida Lopes
1 comentários:
Parabéns Inês!
Muito "profundo" o teu texto.
Beijoca
Prof. Alice
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