Sempre com a mesma pressa

Num daqueles dias, muito chuvosos e aborrecidos, tocava o alarme da Joana, às oito horas em ponto.

A Joana deu um berro:

- Cala-te! Não vês que quero dormir! Cala-te, ó alarme de um raio!!

A mãe da Joana já começava a estar nervosa, porque a Joana, como de costume, atrasava-se e gritava como se fosse uma verdadeira louca.

A mãe da Joana, já sem paciência, entrou no quarto da Joana e disse com uma voz muitíssimo furiosa:

- Joana, despacha-te! Não vês que a mãe tem uma reunião às oito horas e dez minutos, e tu tens a escola às oito horas!

Finalmente, a Joana deu um pulo da cama , tirou o pijama e enfiou a camisola e as calças de uma só vez.

Desceu as escadas rapidamente, ela parecia mesmo um foguetão!

-Uau!! -disse a mãe. Até que enfim te despachaste, não é?

A Joana bebeu apressadamente o copo de leite que a mãe lhe tinha posto em cima da mesa.

Passado um bocadinho, a paz, a harmonia e o silêncio reinavam no carro da mãe da Joana.

Chegaram à escola, a Joana saiu do carro, deu um beijo na mãe para se despedir dela e entrou na escola.

Chegou à sala e pensou para ela própria:

-Boa! Conseguir chegar a horas!! - e disse - afinal a minha mãe é a que tem razão!

Maria Conde

Texto enviado pela prof de LP, Margarida Lopes

A macaquice dos macacos

Os macacos do Jardim Zoológico de Lisboa decidiram fazer uma viagem de estudo.

Chegaram ao estádio da Luz, certa noite, cheios de sede.

Compraram os bilhetes e, enquanto estavam na fila, as pessoas diziam:

- O que é isto? Agora até deixam entrar macacos!

- Mais logo, já não é um jogo, é uma floresta cheia de animais!

Os macacos não se importaram e viram o jogo calmamente. Fizeram alguns estragos, como mandar cascas de bananas para o campo e os jogadores escorregarem.

No final do jogo, ficou 11-5 e o Benfica perdeu por causa dos macacos.

Os macacos voltaram para o Jardim Zoológico e contaram a história a todos os  animais.

Assim que os macacos contaram aos outros animais, eles ficaram furiosos e conseguiram abrir as suas jaulas e fugir.

Por toda a cidade havia animais e, assim, as pessoas deixaram Lisboa e foram viver para Beja.

Lisboa ficou então, só com animais e chamaram-na “África em Portugal”.

                                                                                                 André Pratas

Texto enviado pela prof de LP, Margarida Lopes

Língua Portuguesa

Língua Portuguesa é ler,

Ler é uma fantasia,

Fantasia é entrar na história,

História de um livro,

Livro de mistério,

Mistério é aprender,

Aprender a língua,

Língua de escrever,

Escrever, gastar o lápis,

Lápis que faz um teste,

Teste, mas antes é preciso estudar,

Estudar é uma arte,

Arte é aprender.

Leonardo Bexiga

Texto enviado pela Prof. de LP, Margarida Lopes

Eu vi um OVNI

Eu vi um ovni

Redondo como um ovo,

Algo curioso no céu,

Que brilhava

Como um diamante.

Eu vi um ovni

E escondi-me atrás de um arbusto.

Era cada vez mais intenso!

Consegui entrar no ovni,

Observei a terra,

Planetas e cometas,

Pontos luminosos

Por todo o lado.

Quando acordei,

Vi o céu estrelado,

O luar da lua cheia.

Rita Rosa

(Texto enviado pela prof de LP, Margarida Lopes)

A cidade das flores

http://olhares.aeiou.pt/holambra_cidade_das_flores_foto1218382.html

Era uma vez uma cidade chamada Flores, onde os seus habitantes eram flores.

Na loja das florestas, tal como há nas outras cidades, vendiam-se sementes de corações.

A pizzaria chamava-se “Aguaria” e tinham pizzas de água.

Nesta cidade, não se falava português, inglês, nem espanhol, mas sim florense.

A sua equipa de futebol, basquetebol e andebol chamava-se “Florense Clube”.

Na escola, Língua Portuguesa chamava-se Língua Florense; Matemática chamava-se Flomática; História e Geografia de Portugal chamava-se História e Geografia de Florense.

A sua moeda era o Fleuro, mas o único animal que havia nesta cidade era o Floque, um animal raro, com quatro patas, a sua cabeça era em forma de flor, as suas patas de raízes e o seu corpo de planta.

Era uma cidade limpa, linda e engraçada, já que o seu monumento mais famoso tinha 4 metros e meio e chamava-se Torre Fleir.

Os Habitantes desta cidade eram muito felizes.

Leonardo Bexiga

(Texto enviado pela prof . Margarida Lopes)

Saudades

Numa noite de verão,

Estava eu a brincar,

Quando olhei para o céu

E vi uma estrela passar.

Passou tão rápido

Que nem tive tempo de pensar,

Um desejo queria pedir,

Para o meu pai para cá voltar.

Tenho muitas saudades

Do meu pai e do meu irmão,

Que são os amores

Do meu coração.

 

Falta pouco tempo para eles voltarem,

Dezembro está a chegar,

O Natal e os meus anos,

Com eles vou passar.

António Costa

(Texto enviado pela prof. de LP, Margarida Lopes)

Se eu fosse um feiticeiro...

Se eu fosse um feiticeiro…

    Fazia muita magia.
         Para tirar boas notas o ano inteiro,
            E ficar com muito dinheiro.


           Também gostava de ser feiticeiro,
        Porque com uma fada eu namoraria,
      Com cabelos loiros,
    Olhos azuis,
Assim eu gostaria.

Miguel Batista

(Texto enviado pela prof. de LP Margarida Lopes)