No ano de 2706, um astronauta de nome Pedro estava a caminho do planeta Vénus, quando foi sugado por um buraco negro. Depois de muitas voltas dar, a sua nave foi parar a outra galáxia e a um planeta muito, muito diferente daquilo que estava habituado a ver. A nave parou e à sua frente estava uma extensão de terreno muito colorida e esburacada, que tinha um perfume a cheirar a rosas.
Minutos depois, Pedro saiu da nave e percebeu que o chão era muito mole, parecia pegajoso. Olhou-o melhor e viu que estava a pisar um manto de chocolate. Ao seu redor, estavam árvores de gomas, arbustos de gelatinas, animais feitos de rebuçados, rios de limonada e, nas fontes, escorriam sumos de todos os sabores.
No ar, circulavam nuvens feitas de pétalas de rosa que emanavam perfume intenso.
Uma pipoca veio falar com ele com uma voz muito doce, pois era coberta de caramelo. Perguntou-lhe se ele vinha da terra, porque era hábito receberem visitas vindas desse planeta.
Pedro achou estranho estar a falar com uma pipoca, mas logo lhe respondeu que era um terrestre amigável e que se tinha desviado da sua trajectória, mas era por pouco tempo…
A pipoca disse-lhe para ele não se preocupar, pois no planeta Docelândia todos os que lá viviam eram felizes, mas sem saber como nem quando, os visitantes, tal como apareciam, desapareciam e iam para os seus planetas de origem, levando com eles o gosto de saborear coisas doces.
(texto elaborado em casa e entregue à prof. Margarida Lopes)